Se havia um caminhão no destino ou não, a verdade é que a vida na estrada combina com vaidade sim! Caminhoneiras que venceram o preconceito e as dificuldades em nome da paixão pela estrada.
A mulher nunca esteve tão ativa no mercado de trabalho como nos dias de hoje. Mas os papéis estão se invertendo na sociedade, fazendo com que a mulher conquiste seu espaço independente do homem.
E engana-se quem acha que as mulheres deixam valer o famoso ditado que ‘’mulher no volante, é perigo constante’’. Em uma pesquisa realizada pelo Departamento Nacional de Trânsito (DETRAN) mostra que as mulheres são mais cautelosas ao dirigir e responsáveis somente por 30% dos acidentes de trânsito enquanto os homens ficam com o montante de 70%.
A rotina das estradas não é nada fácil, ainda mais para elas que levam uma rotina complicada, tendo que remanejar casa, trabalho, filhos, e o stress do dia-dia.
Para muitas a escolha dessa profissão acaba sendo a única forma de sobrevivência, outras declaram verdadeira paixão pelo caminhão. O fato é: são guerreiras, pois exercer uma profissão em espaço predominante masculino não é nada fácil.
Os perigos e as responsabilidades são as mesmas para ambos os sexos em qualquer profissão, ainda mais quando essa profissão é tão estereotipada masculina.
No Brasil,atualmente existem mais de 800 mil caminhoneiros – ou carreteiros. A categoria, essencial à vida econômica do país, é composta, em sua maioria, por homens. Mas as mulheres, aos poucos, estão ganhando espaço e sendo valorizadas como motoristas de carga. Inclusive, essa a realidade foi retratada até na novela A Favorita, da Rede Globo, por meio da personagem Cida, vivida por Cláudia Ohana.
Coragem e disposição são qualidades importantes para uma caminhoneira, mas força física não é mais prioridade para guiar essas máquinas. Embora estejam cada vez maiores, os caminhões estão muito mais fáceis de dirigir. Têm direção hidráulica, câmbio automático, freios ABS e até piloto automático.
Além disso, as mulheres são comprovadamente mais cuidadosas e responsáveis ao volante do que os homens, se envolvem em menos acidentes e, provocam menos gastos com a manutenção dos veículos.
Mas apesar do excelente desempenho, ainda existe muito preconceito e resistência. Muitas empresas se recusam a contratar mulheres para o transporte de cargas. Quando elas conseguem uma vaga, ainda precisam lidar com a reação dos colegas de trabalho – um misto de desprezo e admiração.
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