Novas marcas no Brasil
Resultados que fortalecem – Recordes Volvo contribuem para fortalecer importância do Brasil e América Latina dentro da organização
Novas marcas podem desembarcar no Brasil
Uma sequência de bons resultados levou a uma “promoção” da operação conduzida por Roger Alm, presidente de vendas e marketing de caminhões do Grupo Volvo na América Latina, dentro da corporação. Desde janeiro, Curitiba responde por todas as ações das marcas Renault e UD (Nissan Diesel) para a América Latina. E, a partir de 2013, as atividades da Mack na região também ficarão sob o mesmo guarda-chuva. A Volvo do Brasil teve mais um excelente ano no país, atingindo recorde histórico de vendas e prosseguindo uma sequência de resultados positivos. No Brasil, a empresa alcançou 17,1% de participação de mercado. Considerando as vendas totais, a companhia entregou 25.213 caminhões da marca na América Latina.
Alm se apressa a dizer que tudo é muito recente e não se deve esperar alterações bruscas ou a curto prazo. Mas a Comunicação da marca já se apressa a estudar uma nova estrutura para atender as demais marcas do Grupo, até mesmo com presença local nos vários mercados do continente. Um fato concreto é que, pela primeira vez, a marca Volvo pode desenvolver planos para se tornar uma montadora full-liner no Brasil e América Latina, contando com os veículos leves da Nissan, os médios da Renault e ainda os vocacionais da Mack. Nem é preciso dizer que qualquer especulação é prematura mas, como a estratégia dos suecos não dá ponto sem nó, algum objetivo de crescimento de mercado a montadora deve ter com essa medida.
Prazos são difíceis de ser estimados. Roger Alm esclarece que “primeiro, é preciso termos um business case”. Ou seja, conduzir um estudo de viabilidade que chegue a uma fórmula favorável, reunindo interesses da companhia, dos distribuidores e dos clientes. Por enquanto, os números das três marcas na América Latina são modestos, como indicam os volumes de 2011. A Mack, de mais tradição na região, vendeu 2.500 unidades, todas importadas dos Estados Unidos. A Renault, com operação de montagem no Uruguai, registrou 1.500 unidades vendidas e a UD, com fornecimento direto do Japão, comercializou 1.000 caminhões.
Líder de vendas – “Tivemos mais uma vez um excelente ano. Nossos veículos são o que há de melhor e mais avançado no mercado de transporte”, resume Roger Alm. Segundo o executivo, a economia aquecida em diferentes setores, os investimentos em infraestrutura e o bom desempenho da agricultura foram decisivos para a empresa alcançar seus melhores resultados desde que começou a fabricar veiculos no país, em 1979.
“Pelo terceiro ano consecutivo, o FH 440cv foi o caminhão pesado mais vendido no País, com 8.203 unidades”, complementa Bernardo Fedalto Jr., diretor de caminhões da Volvo no Brasil. “E o VM continua conquistando o transportador brasileiro. Vendemos 6.027 mil unidades destes veículos somente em 2011”, declara Reinaldo Serafim, gerente de caminhões pesados e semipesados da linha VM. No ano anterior, as vendas de VMs haviam alcançado 4.274 unidades. A comercialização do VM cresceu 41% no período, enquanto o mercado neste segmento aumentou apenas 18,5%.
“Somos líderes em fornecimento de tecnologias e soluções para aumentar a produtividade do transportador, como a caixa I-Shift, que já atinge 80% de nossas vendas na linha F de caminhões”, complementa Sérgio Gomes, diretor de estratégia e desenvolvimento de negócios de caminhões da Volvo Latin America.
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Fonte: Transpoline / Foto divulgação
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