Dicas para escolher e contratar a oficina mecânica
Histórias não faltam de pessoas que precisaram consertar o carro e depois descobriram que foram lesadas pela oficina. Peças que não precisariam mas foram trocadas, itens com preço de original que na realidade não eram, valores fora do padrão, e por aí a lista segue.
A primeira orientação é procurar uma empresa a partir da indicação de conhecidos que já tenham utilizado os serviços e estejam satisfeitos. O cliente novo deve visitar o lugar, verificando se o estabelecimento é organizado e se tem ferramentas e equipamentos básicos. Além disso, quem vai contratar a oficina deve pesquisar preços e qualidade.
Orçamento
Antes de contratar a execução do conserto, o cliente deve solicitar um orçamento formal. Nele vêm listados os serviços que precisam ser executados, as peças com defeito e os valores de cada item, incluindo a mão-de-obra. O documento serve para que o motorista saiba quanto vai gastar, e também para que a oficina não cobre, no final, por peças ou consertos que não faziam parte do contratado.
O orçamento tem ainda outra função: comparar o que cada mecânico diz que precisa ser feito e certificar-se de que ninguém está sugerindo a troca de nada que não seja essencial.
Peças originais
É necessário, deve deixar claro se quer itens originais e novos – de acordo com o Artigo 21 do Código de Defesa do Consumidor, se o cliente não fala nada a respeito as peças devem ser originais. Se o dono do veículo aceitar o uso de itens recondicionados, deverá deixar uma autorização por escrito com a oficina.
Em ambos os casos, o Procon recomenda que, ao final do serviço, o cliente exija as peças antigas de volta – uma forma de certificar-se de que elas foram realmente trocadas, e de que não serão vendidas a outro consumidor.
Garantia
Se o serviço não estiver de acordo, a oficina é obrigada a refazê-lo gratuitamente, devolver o dinheiro, ou devolver a diferença de valor entre o que foi contratado e o que acabou sendo executado.
Para ter direito a garantia, o serviço de Proteção e Defesa do Consumidor alerta que é necessário pedir a nota fiscal. O documento traz a lista de consertos realizados e de peças trocadas, além dos valores correspondentes. Sem ele, não há como cobrar legalmente quando há algum problema.
Outras recomendações
– Verifique se a oficina cobra ou não para fazer o orçamento antes de solicitá-lo;
– Se estiver na dúvida quanto à idoneidade da empresa, ligue e consulte o banco de dados do Procon;
– Quando deixar o carro na oficina, solicite um documento relatando as condições gerais do veículo, fazendo constar também a quilometragem e o nível de combustível;
– Antes de retirar o automóvel da oficina, verifique se ele se encontra nas mesmas condições em que foi deixado, checando se não há arranhões, amassados ou outros estragos;
– Se o conserto solicitado for de funilaria, observe o reparo à luz do dia;
– Se o problema era mecânico, dê algumas voltas na quadra para garantir que a questão foi sanada;
– Observe se tudo o que foi contratado foi, de fato, realizado, e só retire o carro se estiver tudo de acordo;
– Se a oficina não executou todos os serviços, recuse-se a levar o veículo e faça um documento explicando os motivos de sua recusa – e não esqueça de fazer o dono do estabelecimento assinar o papel, dando ciência das razões;
– Se não houver acordo com a oficina, registre boletim de ocorrência na delegacia de polícia mais próxima;
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nossa muito boa essa dica vou usa no meu carro,