Carro clonado: o que fazer?
Pessoal, sabemos que um dos crimes que mais crescem no Brasil é a clonagem de veículos e dá uma tremenda dor de cabeça, certo?! O que fazer se seu carro for clonado? Como sair dessa confusão e provar que a vítima é você?
Infelizmente ainda não existe nenhuma legislação no trânsito específica para tratar de carros clonados e, não há dados específicos da clonagem no país. O pior ainda é que a clonagem é considerada na atualidade uma das atividades mais ‘lucrativas’, principalmente considerando seu ‘custo-benefício’ já que a fraude demora para ser descoberta.
Encontrar um veículo clonado é difícil, mas não impossível, mas é uma tremenda ‘dor de cabeça’ para o verdadeiro proprietário do veículo regular.
Os criminosos clonam seu carro da seguinte maneira: eles veem o veículo na rua, anotam os dados, conseguem acesso às demais informações e fazem o serviço sujo. Simples assim. Alguns picaretas não clonam somente a placa, mas também os números de chassi e motor.
E como se não bastasse o absurdo citado acima o cidadão só descobre que teve o seu veículo clonado quando começa a receber multas indevidas, infrações de trânsito que nunca cometeu, às vezes, o veículo está até guardado na garagem ou oficina para conserto e não acaba tem de convencer as autoridades de que o automóvel infrator não é o seu e sim uma “cópia” produzida por criminosos.
O que fazer
A primeira coisa a se fazer é registrar um Boletim de Ocorrência para que você fique isento de qualquer coisa que aconteça com o clone. Para eliminar as multas, procure a Corregedoria do Detran. Em alguns Estados já existe o setor de combate à clonagem. Leve: Carteira Nacional de Habilitação (CNH), Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo (CRLV), RG, CPF e comprovante de residência. Também é aconselhável levar quatro fotografias coloridas do veículo (frente, traseira e laterais). Quanto mais documentos, provas e fotos você reunir, mais fácil será o processo. Guarde os recibos até que a situação seja resolvida por completo.
Os tipos de clonagem
Nas montadoras, os carros recebem uma série numérica que é gravada no chassi, motor, vidros e carroceria. Esses números são registrados com uma máquina especial, instalada na linha de montagem. No caso dos vidros, por exemplo, os números já saem serigrafados da fornecedora.
Nas montadoras, os carros recebem uma série numérica que é gravada no chassi, motor, vidros e carroceria. Esses números são registrados com uma máquina especial, instalada na linha de montagem. No caso dos vidros, por exemplo, os números já saem serigrafados da fornecedora.
Embora haja um rigoroso controle dentro das fábricas por parte do Denatran, os criminosos conseguem acesso a todos os números do veículo, inclusive ao Registro Nacional de Veículos Automotores (código Renavam). As quadrilhas anotam o número da placa de qualquer veículo na rua, a cor e o modelo e, em seguida, puxam todos as informações sobre o veículo e fazem a clonagem.
Os peritos conseguem identificar a diferença porque a cópia nunca é perfeita, já que a máquina e o processo utilizado não são os mesmos das fabricantes. O procedimento utilizado pelas revendedoras para fugir dos clones é o mesmo utilizado pelas seguradoras quando vão avaliar um carro.
Para evitar dor de cabeça durante a compra do veículo, a recomendação do Denatran é de que se consulte o histórico do carro por meio de despachantes ou do próprio Departamento de Trânsito.
Cuidados
No site do Denatran há as instruções para o procedimento. Já para descobrir se o carro está irregular, basta fazer uma vistoria de chassi no Ciretran (Circunscricional Regional de Trânsito) da cidade.
Porém, os cuidados devem começar na hora da compra. No caso das revendedoras de veículos, que precisam se certificar do histórico do carro, o procedimento é feito por meio de uma empresa privada. “É verificado o número da carroceria, os selos de marcação, os vidros, motor etc. Se tiver algum vestígio de irregularidade, a gente não pega o veículo”, afirma Wesley Lopes Cordeiro, vendedor da revendora Veroneze Veículos, de São Paulo.
Porém, os cuidados devem começar na hora da compra. No caso das revendedoras de veículos, que precisam se certificar do histórico do carro, o procedimento é feito por meio de uma empresa privada. “É verificado o número da carroceria, os selos de marcação, os vidros, motor etc. Se tiver algum vestígio de irregularidade, a gente não pega o veículo”, afirma Wesley Lopes Cordeiro, vendedor da revendora Veroneze Veículos, de São Paulo.
Confira o vídeo e saiba o que fazer se o seu carro for clonado
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Foto de video divulgação
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