As cargas mais perigosas para transportar
Pessoal, nesse post vamos aprender e adquirir um pouco mais de conhecimento sobre as dez cargas mais perigosas de se transportar. Hoje, quem tem informação tem o poder, né?!
Produto perigoso é toda e qualquer substância que, dadas, às suas características físicas e químicas, possa oferecer, quando em transporte, riscos a segurança pública, saúde de pessoas e meio ambiente, de acordo com os critérios de classificação da ONU, publicados através da Portaria nº 204/97 do Ministério dos Transportes.
Existe outros fatores que ajudam certas cargas se tornarem mais perigosas ainda, tais como: péssimas condições de certas estradas, roubos de cargas e imprevistos com o caminhão, a falta de conhecimento do risco que representa transportar produtos perigosos podem colocar em risco a vida do carreteiro.
Mas não é pra se desesperar, pois existe a identificação no veículo feita através de retângulos laranjas, que podem ou não apresentar duas linhas de algarismos, definidos como Painel de Segurança; e losangos definidos como Rótulos de Risco, que apresentam diversas cores e símbolos, correspondentes à classe de risco do produto a ser identificado.
O profissionalismo do motorista de caminhão aliado a uma especialização diferenciada é essencial no transporte de produtos perigosos. uma vez que é feito principalmente por composições de cavalo mecânico atrelado a implementos rodoviários do tipo bitrem tanque. E nesse caso um curso especial de transporte de produtos perigosos,faz toda diferença e pode ser feito em instituições como o Sest Senat (Serviço Social do Transporte e Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte). Na grade de disciplinas, o aluno aprende Direção Defensiva, Noções de Primeiros Socorros, Cuidados com o Meio Ambiente, Prevenção de Incêndios, Condução Segura e Econômica e a Correta Operação de um Cavalo Mecânico.
1- Produtos Corrosivos – O próprio nome já diz corrosivo – corroê. Essas substâncias que podem corroer até aço e causam queimaduras severas quando em contato direto com a pele. O ácido sulfúrico, o ácido clorídrico e o ácido nítrico encabeçam a lista. No caso do sulfúrico, sua importância é a diversidade de aplicações industriais, pois seu uso engloba a fabricação de fertilizantes, processamento de minérios e até o refino de petróleo. O transporte geralmente é feito em implementos de alumínio.
2- Gases – Eles têm múltiplas aplicações industriais, e podem ser utilizados para acelerar ou interromper processos, aquecer, resfriar, alterar e preservar produtos. E na Medicina são utilizados (uso hospitalar e doméstico), como o oxigênio, nitrogênio e o hélio. Alguns podem gerar combustão ou contaminação do meio ambiente e de seres humanos.
3- Explosivos – Como o próprio nome eles explodem e dá pra se ter uma clara noção do perigo, né? Altamente sensíveis, são substâncias que liberam enormes pressões acompanhadas normalmente de forte ruído e de ações destruidoras nos arredores. Entre ele há compostos que levam mercúrio e chumbo. Usado por militares e em demolições de prédios.
4- Líquidos Inflamáveis – Categoria que reúne líquidos, mistura de líquidos ou líquidos contendo sólidos em solução ou em suspensão, e podem produzir vapores inflamáveis. Geralmente de origem orgânica, são hidrocarbonetos, alcoóis e cetonas. Alguns destes produtos podem se inflamar em contato com o ar.
5- Solidos Inflámaveis – São as substâncias possíveis de combustão espontânea e de emissão de gases inflamáveis. Os mais comuns são produtos químicos como fósforo, nitronaftalina, magnésio, sódio e lítio.
6- Substancias Oxidantes – Apesar da grande maioria das substâncias oxidantes não ser inflamável, o simples contato delas com produtos combustíveis pode gerar um incêndio ou explosão. Entre exemplos de produtos oxidantes estão o enxofre, a terebentina, o carvão vegetal e o peróxido de hidrogênio (mais conhecido como água oxigenada).
7- Peróxidos Orgânicos – Oferece risco de combustão quando exposto a produtos combustíveis. Os fertilizantes são um exemplo, a base de nitrato de amônia e cloreto de cálcio.
8- Substâncias Tóxicas e infectantes – Causam grave prejuízo para o meio ambiente e seres humanos em casos de acidente. Normalmente são produtos como amônia, pesticidas e até mesmo resíduos clínicos e médicos, transportados em bitrens tanques.
9- Substâncias Radioativas – A mais conhecida é o Césio, utilizado em radioterapias (tratamentos contra o câncer). Mas, quando mal acondicionado, provoca contaminação que gera o câncer e doenças respiratórias e cardíacas.
10- Substâncias Perigosas Diversas – Todo tipo de produto ou substância que não se encaixa nos tipos anteriores. Pode ser desde uma máquina com motores de combustão interna a um equipamento elétrico.
Documentação
Para transportar produtos perigosos sem correr o risco de ser multado ou ter o veículo e a carga apreendidos o carreteiro deve ficar atento com a documentação obrigatória:
• Documento Fiscal: deve apresentar o número da ONU, nome do produto, classe de risco e declaração de responsabilidade do expedidor de produtos perigosos.
• Ficha de Emergência: deve conter informações sobre a classificação do produto perigoso, risco que apresenta e procedimentos em caso de emergência, primeiros socorros e informações ao médico.
• Envelope para Transporte: apresenta os procedimentos genéricos para o atendimento emergencial, telefones úteis e identificação das empresas transportadoras e expedidoras dos produtos perigosos.
• Certificado de Capacitação para o Transporte de Produtos Perigosos à Granel:documento expedido pelo INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia e Normalização e Qualidade Indústrial) empresa por ele credenciada, que comprova a aprovação do veículo (caminhão, caminhão trator e chassis porta contêiner) ou equipamento (tanque, vaso para gases, etc) para o transporte de produtos perigosos à granel (sem embalagem). Para o transporte de carga fracionada (embalada) este documento não é obrigatório. Também não é exigido para o contêiner-tanque.
• Certificado de Conclusão do Curso de Movimentação de Produtos Perigosos
– MOPP: somente é obrigatório o porte deste documento, quando o campo de observações da Carteira Nacional de Habilitação não apresentar a informação “Transportador de Carga Perigosa”. Esta informação deve ser inserida no ato da renovação do exame de saúde do condutor.
• Guia de Tráfego: obrigatório para o transporte de Produtos Controlados pelo Exército (explosivo, entre outros).
• Declaração do Expedidor de Material Radioativo e Ficha de Monitoração da Carga e do Veículo Rodoviário: obrigatório para os produtos classificados como radioativos, expedido pela CNEN (Comissão Nacional de Energia Nuclear).
• Outros: existem outros documentos previstos por outras legislações, conforme o produto transportado, ou município por onde o veículo transitar. Há também documentos previstos pela Polícia Federal, para produtos utilizados no re. no e produção de substâncias entorpecentes e de Órgãos de Meio Ambiente, para o transporte de resíduos. No município de São Paulo, para o transporte de alguns produtos, deve-se portar a Autorização Especial para o Transporte de Produtos Perigosos.
Cuidados
Em caso de acidentes que envolvam veículos transportadores de cargas perigosas, vejam algumas recomendações que devem ser seguidas:
– Se ocorrer vazamento, primeiro coloque o EPI- Equipamento de Proteção Individual -, afaste o veículo da rodovia, sinalize o perigo para os outro motoristas e isole área, pois ela poderá ser afetada pelos vapores do produto (se houver).
– Afaste os curiosos e tente neutralizar o produto e/ou contenha-o com areia (não usar pó de serra ou material orgânico). O produto pode ser neutralizado com um agente alcalino, como cal, calcita, dolomita, etc…
– Se houver fogo, com o recipiente exposto às chamas, mantenha-o frio, jogando água (quando o produto permitir).
– No caso da poluição, se houver derrame que contamine o solo, rio ou represa, avisar a Polícia Rodoviária e ao órgão de Defesa Civil. Isole a área que poderá ser atingida pelos vapores do produto.
– Se houver pessoas envolvidas, atingida nos olhos, lave-os imediatamente com bastante água durante 15 minutos, pelo menos.
– No caso de pele atingida, lave com bastante água e sabão. Se tiver bicarbonato, ponha-o imediatamente no local atingido e depois lave novamente com água e sabão.
Fiscalização
A Policia Rodoviária Federal realiza durante o ano diversas ações preventiva e de fiscalização com o transporte de produtos perigosos. O objetivo é aumentar a segurança nas estradas, da população – que reside ao longo das rodovias – e proteger o meio ambiente.
A PRF informa que são realizadas pelo menos dez operações por mês, no Estado de São Paulo e que os valores das multas variam de acordo com o infrator e a infração cometida.
O que é fiscalizado
Dos transportadores:
• Informações no documento fiscal,
• Ficha de emergência e envelope,
• Certificado de Inspeção de Produtos Perigosos – CIPP (tanque),
• Curso MOPP, painéis de segurança e rótulo de risco,
• Equipamento de proteção individual (EPI), equipamento de emergência e etc.
Do expedidor:
• Todos os itens do transportador
• Compatibilidade das cargas e mistura com alimentos e remédios.
A proporção dos danos advindos de um acidente com este tipo de carga é, via de regra, muito superior ao acidente envolvendo o veículo transportador de carga comum. Vários produtos, como gás de cozinha, gasolina, álcool e cloro, entre outros, são transportados em grande quantidade por via rodoviária e em caso de algum vazamento podem causar danos incalculáveis ao maio ambiente, à saúde pública e as pessoas que forem diretamente atingidas.
Para transportar produtos perigosos sem correr o risco de ser multado ou ter o veículo e a carga apreendidos o carreteiro deve ficar atento com a documentação obrigatória:
• Documento Fiscal: deve apresentar o número da ONU, nome do produto, classe de risco e declaração de responsabilidade do expedidor de produtos perigosos.
• Ficha de Emergência: deve conter informações sobre a classificação do produto perigoso, risco que apresenta e procedimentos em caso de emergência, primeiros socorros e informações ao médico.
• Envelope para Transporte: apresenta os procedimentos genéricos para o atendimento emergencial, telefones úteis e identificação das empresas transportadoras e expedidoras dos produtos perigosos.
• Certificado de Capacitação para o Transporte de Produtos Perigosos à Granel:documento expedido pelo INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia e Normalização e Qualidade Indústrial) empresa por ele credenciada, que comprova a aprovação do veículo (caminhão, caminhão trator e chassis porta contêiner) ou equipamento (tanque, vaso para gases, etc) para o transporte de produtos perigosos à granel (sem embalagem). Para o transporte de carga fracionada (embalada) este documento não é obrigatório. Também não é exigido para o contêiner-tanque.
• Certificado de Conclusão do Curso de Movimentação de Produtos Perigosos
– MOPP: somente é obrigatório o porte deste documento, quando o campo de observações da Carteira Nacional de Habilitação não apresentar a informação “Transportador de Carga Perigosa”. Esta informação deve ser inserida no ato da renovação do exame de saúde do condutor.
• Guia de Tráfego: obrigatório para o transporte de Produtos Controlados pelo Exército (explosivo, entre outros).
• Declaração do Expedidor de Material Radioativo e Ficha de Monitoração da Carga e do Veículo Rodoviário: obrigatório para os produtos classificados como radioativos, expedido pela CNEN (Comissão Nacional de Energia Nuclear).
• Outros: existem outros documentos previstos por outras legislações, conforme o produto transportado, ou município por onde o veículo transitar. Há também documentos previstos pela Polícia Federal, para produtos utilizados no re. no e produção de substâncias entorpecentes e de Órgãos de Meio Ambiente, para o transporte de resíduos. No município de São Paulo, para o transporte de alguns produtos, deve-se portar a Autorização Especial para o Transporte de Produtos Perigosos.
Cuidados
Em caso de acidentes que envolvam veículos transportadores de cargas perigosas, vejam algumas recomendações que devem ser seguidas:
– Se ocorrer vazamento, primeiro coloque o EPI- Equipamento de Proteção Individual -, afaste o veículo da rodovia, sinalize o perigo para os outro motoristas e isole área, pois ela poderá ser afetada pelos vapores do produto (se houver).
– Afaste os curiosos e tente neutralizar o produto e/ou contenha-o com areia (não usar pó de serra ou material orgânico). O produto pode ser neutralizado com um agente alcalino, como cal, calcita, dolomita, etc…
– Se houver fogo, com o recipiente exposto às chamas, mantenha-o frio, jogando água (quando o produto permitir).
– No caso da poluição, se houver derrame que contamine o solo, rio ou represa, avisar a Polícia Rodoviária e ao órgão de Defesa Civil. Isole a área que poderá ser atingida pelos vapores do produto.
– Se houver pessoas envolvidas, atingida nos olhos, lave-os imediatamente com bastante água durante 15 minutos, pelo menos.
– No caso de pele atingida, lave com bastante água e sabão. Se tiver bicarbonato, ponha-o imediatamente no local atingido e depois lave novamente com água e sabão.
Fiscalização
A Policia Rodoviária Federal realiza durante o ano diversas ações preventiva e de fiscalização com o transporte de produtos perigosos. O objetivo é aumentar a segurança nas estradas, da população – que reside ao longo das rodovias – e proteger o meio ambiente.
A PRF informa que são realizadas pelo menos dez operações por mês, no Estado de São Paulo e que os valores das multas variam de acordo com o infrator e a infração cometida.
O que é fiscalizado
Dos transportadores:
• Informações no documento fiscal,
• Ficha de emergência e envelope,
• Certificado de Inspeção de Produtos Perigosos – CIPP (tanque),
• Curso MOPP, painéis de segurança e rótulo de risco,
• Equipamento de proteção individual (EPI), equipamento de emergência e etc.
Do expedidor:
• Todos os itens do transportador
• Compatibilidade das cargas e mistura com alimentos e remédios.
A proporção dos danos advindos de um acidente com este tipo de carga é, via de regra, muito superior ao acidente envolvendo o veículo transportador de carga comum. Vários produtos, como gás de cozinha, gasolina, álcool e cloro, entre outros, são transportados em grande quantidade por via rodoviária e em caso de algum vazamento podem causar danos incalculáveis ao maio ambiente, à saúde pública e as pessoas que forem diretamente atingidas.
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